A produção de figo preto na zona de Torres Novas tem sido desvalorizada ao longo dos anos. Muitos foram os que abandonaram as figueiras. Os custos de produção e o trabalho que dá fizeram muitos desistir. Ainda assim há quem acredite que é possível crescer apostando na modernização.

A ideia de que a cultura do figo preto está a morrer na região de Torres Novas não convence Michele Rosa, uma produtora, de 42 anos, que pegou nas figueiras que já vinham dos seus avós e nas quais os seus pais continuaram a investir em A-do-Freire.

Quando se apercebeu que as técnicas utilizadas no tratamento das figueiras e dos solos não evoluíam desde o tempo do seu avô, Michele Rosa teve a ideia de criar um grupo operacional de investigação. Estava em 2014 quando começou a preparar tudo e em 2018 conseguiu avançar.

É assim que surge a GoFigo, pelas ideias de quem quis mostrar que é possível valorizar e desenvolver a produção de figo. “Apercebi-me que a procura é grande mas não há produção para dar resposta. Actualmente consigo escoar as cerca de quatro toneladas de figo que produzo e só não vendo mais porque não tenho”, admite Michele que gere mais de 1.500 figueiras em 10 hectares.

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